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27 DE FEVEREIRO DE 2021,

Por Fernanda Buharb - Business Developer_ Brazil Asset Brokers

 

O que tem por trás das sanções as commodities brasileiras que a Emmanuel Macron insiste impor ao Agronegócio brasileiro

 

O presidente da França, Emmanuel Macron, continua sua campanha de aplicar sanções aos produtos agrícolas brasileiros usando  como sempre argumentos fictícios o mais preocupante é que neste caso a mentira repetida muitas vezes começa a soar como verdade. São acontecimentos isolados a qual todos os envolvidos no agronegócio condena e exige a aplicação da lei com todo o seu rigor, mas que de fato neste caso a cadeia do agronegócio brasileiro logra graças aos avanços tecnológicos, científicos e conscientização dos produtores tense conseguido alcançar uma tecnologia de ponta, obtendo uma maior produtividade sem ter que aumentar a área de culturas. O que começou com uma crítica a produção de soja em áreas desmatadas no Brasil poderá agora se estender a outros produtos. E o argumento é o de sempre “comprar do Brasil é endossar o desmatamento”, o que sabemos que não é uma verdade. Mas, porém, para os leigos nestes assuntos o que inclui muito ativista de internet no Brasil e no Exterior esta argumentação falsa baseada em interesses políticos e econômicos pode afetar o agro brasileiro e o Brasil precisa ter uma estratégia clara e bem definida de como mais uma vez não perder mercado ou ter a sua commodity negociada a um preço desleal.

Atualmente a região do cerrado brasileiro produz 50% dos grãos. O Brasil é o maior exportador mundial de café, açúcar, suco de laranja, etanol, carne bovina, frango e soja à custa de avanços tecnológicos, sistema de plantio fazendo que a agricultura e meio ambiente avancem juntos e não como argumentos vazios e sem respaldo verídicos que insistem em afirmar que a custa do desmatamento.

 

Afirmar que as supersafras brasileiras é fruto de plantio em áreas desmatadas chega ser criminoso. Assim como sensibilizar o mundo para justificar sanções comerciais, ecoando que o consumo de produtos agrícolas brasileiros endossa o desmatamento, baseando -se em informações inverídicas para que se possa assim obter vantagens políticas e comerciais é no mínimo desleal não somente para a economia brasileira como também um desserviço social. Embora saibamos que as informações sejam infundadas, isto é algo que o governo brasileiro precisa se preocupar, pois tal informações inverídicas vem ganhando força no mercado externo. Precisamos nos consolidar não pelo grito ou imposição. Precisamos de fatos estabelecermos parcerias sólidas, estabelecendo saudáveis relações políticas e comerciais. Contra-argumentar com o que de fato temos, com o que de fato conquistamos, com a diplomacia de um país que é baseado em políticas agrícolas e ambientais reais e sólidas, pois de fato o Brasil hoje é pioneiro em políticas econômicas e socioambientais o que o garante uma produção sustentável.

 

O Brasil hoje produz 350 produtos para 180 países e não por fruto de desmatamento e sim por ter se transformado um grande parceiro do meio ambiente. Tendo o maior rebanho comercial de bovinos do mundo, mais de 200 milhões animais. É um grande produtor de suínos, aves, ovos e leite, daí podemos entender o desconforto de muitos competidores externo. O que mais me preocupa é ter a dúvida se estamos de fato realmente preparados para este momento que o governo brasileiro já deveria saber que iria enfrentar, o momento das sanções a qual querem aplicar ao agro brasileiro por motivos que vão além do desmatamento na Amazônia. Qual é a resposta que o Brasil dará? O Brasil dará esta resposta?

 

Sabemos que o Brasil é o maior exportador de soja do mundo, sabemos também que o Brasil é líder ou está na vice-liderança de muitos outros produtos ligado a cadeia do agronegócio. Contudo, esquecem-se que o principal competidor do Brasil é o próprio Brasil quando o assunto é agro, e que por esta razão em alguns produtos o Brasil não aparece em posição de liderança quando o assunto é exportação, como por exemplo a produção de banana que somos o quarto maior produtor do mundo, mas este produto é todo consumido no mercado interno. Para ficar mais claro, o mercado interno brasileiro consume a maior parte do que é produzido dentro do Brasil.

Na quarta-feira passada, o Ministério da Agricultura divulgou uma nota negando que a soja brasileira seja cultivada em terras desmatadas e alegando que a produção local é sustentável em resposta ao um Twitter de Macron, onde ele dizia que "continuar dependendo da soja brasileira é endossar o desmatamento na Amazônia" e continuou: "Somos coerentes com as nossas ambições ecológicas, estamos lutando para produzir soja na Europa!" e continuou "quando importamos a soja produzida a um ritmo rápido a partir da floresta destruída no Brasil, nós não somos coerentes" com as ambições ecológicas europeias.

Não adianta somente dizermos que a declaração do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a soja brasileira mostra completo desconhecimento sobre o processo de cultivo do produto importado pelos franceses, o problema é o caos que isto gera no setor, o problema é a instabilidade econômica e os preços da commodities que despencam no mercado externo, o problema é que o Brasil tem vivenciado constantemente como o caso da Amazonia que uma mentira repetida muitas vezes vira-se uma ‘verdade’. O intuito é especular e colocar os preços dos produtos brasileiros abaixo do mercado, pois já se sabem que as indústrias da EU não irão atingir a meta global proposta de sustentabilidade para 2050. 

 

De quatro produtos do agronegócio em circulação no planeta, um é brasileiro. 250 milhões de toneladas de grãos que o Brasil produz hoje é fruto de investimento em ciência refletido em avanços tecnológico conquistados e competência do agricultor brasileiro e não de desmatamento.

Atualmente 12 milhões de agricultores brasileiros trabalham com agricultura familiar. A agricultura familiar no Brasil é responsável por 1/3 do PIB agropecuário. No cenário florestal, para quem conhece as políticas de incentivos ao agro e ambientais no Brasil sabe exatamente por que o Brasil ocupa posição de liderança no agro a nível mundial, tendo ciência  que o Ministério da Agricultura criou e implementou novas políticas públicas e ambientais com o intuito de promover parceria com empresários do agronegócio o que é refletido e se justifica a  expansão do Brasil no mercado externo quando o assunto é agronegócio.

 

A metade do Brasil hoje é área verde, ou seja, 512 Milhões de hectares de florestas naturais; 9.8 milhões de hectares  florestais de florestas plantadas, concluindo, avanços que permitem uma fixação biológica de nitrogênio na soja, ou seja, economia de 22 bilhões de reais por ano sem poluir o meio ambiente.

 

Com o objetivo de produzir um alimento cada vez mais saudável de forma sustentável e indo de encontro com às exigências internacionais, o Brasil destaca-se através do sistema de Manejo Integrado de Pragas a qual reduz a aplicação de milhares de litros de pesticidas todo o ano, o que endossa uma produção sustentável, segura, de qualidade e que agredi cada vez menos o meio ambiente.

 

Outro ponto que vale a pena citar é o Sistema Integração-Pecuária-Lavoura-Floresta, onde são produzindo na mesma área grãos, carne, leite e madeira, resultando em mais sustentabilidade, mais produção e menos emissão de CO2. Em contra partida, de acordo com a matéria do LSE ( London School of Economics and Political Scence), o Dr. Samuel Fanhauser, um dos doutores da pesquisa e vice-diretor do Grantham Reseach Institute, explica sobre um imposto de emissão de carbono que  que o Reino Unido considera em aplicar e ele ressalta que enquanto houver um limite europeu para emissões, tudo o que o Reino Unido fizer unilateralmente apenas removera os gases de efeito estufa e ainda frisa que a contabilidade pode parecer boa, mas a realidade não é, ou seja , se a EU não colaborar os resultados esperados não serão alcançados.

O jornal euronews, enfatiza a importância da EU estar mais engajada e comprometida na redução de emissão de carbono. O jornal euronews relata que as empresas europeias gastaram 124 bilhões de euros na redução de sua pegada de carbono em 2019, mas um relatório afirma que isso é apenas metade do que precisariam gastar se a EU quiser atingir sua meta de carbono zero líquido até 2050. O CDP, uma organização com sede no Reino Unido especializada em relatórios ambientais revelou em seu último relatório que as maiores 882 empresas da Europa que tem emissões equivalentes a 75% do total da EU relataram ter investido apenas 12% de seus gastos de capital na redução das emissões de carbono em 2019. Outro ponto importante a salientar é que em ambas as matérias eles trazem para mesa de discussão todos os setores de alta emissão, incluindo materiais, energia e transporte a qual impulsionaram os investimentos em 5%, 38% e 50% respectivamente.  De acordo com o CDP, são necessários mais investimentos no setor de materiais, que reúne empresas dos setores de cimento, química, metais e mineração e siderurgia. Essas empresas são responsáveis por 38% das emissões relatadas dos escopos 1 e 2 ou das emissões diretas e indiretas que as empresas controlam.

 

Enquanto o Brasil tem a muito a contribuir e melhorar, mas claramente vem trabalhando e motivando os seus empresariados na redução da emissão de carbono, o qual o setor agrário foi um dos principais setores que aderiram e conquistaram bom resultados não somente em suas safras mais visivelmente no meio ambiente. Logo a conclusão que podemos chegar é que  não parece que  Macrom de fato tem interesse em parar de comprar a soja brasileira ou qualquer commodity brasileira e sim criar uma especulação no mercado e fazer com que o preço das comodities caiam no mercado. Pois pelo caminhar a EU não irá atingir sua meta para contribuição de redução de carbono até 2050,

 

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10 DE FEVEREIRO DE 2021.

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